Hoje comemora-se em todo o Estado de São Paulo o conjunto de eventos conhecido como Revolução Constitucionalista. Feriado Estadual, o levante de 1932 está presente em nomes de avenidas, nove de julho, monumentos, museus, livros e no imaginário social. Mas o que foi o levante, e o que significou?
A Revolução de 1932, motivada pelos desfechos da Revolução de 1930, que levou Getulio Vargas a Presidência e significou perda de poder autonomia política para a elite de São Paulo, o levante constitucionalista fez os paulistas pegarem em armas para defender a criação de uma nova assembléia Constituinte, novas eleições e o fim do governo provisório. A morte de cinco estudante, em 23 de maio, durante uma manifestação contra os interventores se transformou no estopim da revolução que começaria em 09 de julho de 1932. Naquele dia, as forças paulista tomaram o estado e iniciaram a marcha para o Rio de janeiro.
No Paraná a cidade de Jacarezinho chegou a ser palco dessas batalhas, recebendo combatentes vindo do estado do Rio Grande do Sul, no dia 05 de agosto, os mesmo travaram uma batalhas contra as tropas do estado de São Paulo onde o general Paim e sua tropa os fizeram recuar na data do dia 07 de agosto de 1932.
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O feriado de 9 de julho, para o povo paulista e região atingida, é uma ocasião para lembrar dos valores de liberdade, democracia a respeito a Constituição. Essas foram as idéias que levaram São Paulo a fazer a “Revolução Constitucionalista” de 1932 contra o Governo Provisório de Getulio Vargas, que dirigia o país como bem entendia sem respeito a Constituição, á liberdade e á democracia.
Como em 1932, no Brasil de hoje há um mal estar nas pessoas, ocorrendo um sentimento cívico de vazio, de indignação de revolta e repugnância em relação a muita coisa que tem acontecido no país. Na atualidade esse sentimento é em relação aos escândalos do mau uso ou gatunagem do dinheiro público, as noticias de corrupção e as ações tanto executivas quanto legislativa que parecem não levar em conta o bem estar do povo e do país.
Artigo de:
Cássia Aparecida Alves
Graduando do Curso de História
UENP de Jacarezinho PR