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Norte do Paraná

Morre bebê que teve parto antecipado um dia antes da mãe morrer por dengue

Segundo Hospital Universitário, bebê morreu na quinta (11) devido à prematuridade. Érica Campos, 25 anos, mãe do bebê morreu no dia no dia 7 de abril

Publicado em 12/04/2024 às 18:22

Érica Campos, 25 anos, morreu com sintomas de dengue (Foto: Reprodução Redes Sociais)

Morreu o bebê que teve parto antecipado um dia antes da mãe, Érica Campos, 25 anos, morrer com suspeita de dengue em Londrina, no norte do Paraná. A informação foi confirmada pelo Hospital Universitário (HU) da cidade.

Segundo a unidade hospitalar, o bebê - que nasceu de oito meses- morreu às 12h25 da quinta-feira (11) devido à prematuridade.

De acordo com a família, Érica esteve em Guaratuba, no litoral do estado, e voltou do passeio já com dores no corpo e febre.

Segundo o hospital, a jovem deu entrada na unidade no dia 4 de abril em com sintomas de dengue após ter passado pela Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Jardim Sabará, na zona oeste da cidade.

O parto foi realizado de forma emergencial no último sábado (6). A jovem morreu no domingo (8) e foi enterrada na segunda-feira (9).

A Secretaria Municipal de Saúde não confirmou oficialmente que Érica morreu pela doença, mas garantiu que o caso está sendo investigado.

Em um levantamento divulgado no início de março, o Ministério da Saúde informou que o número de casos de dengue em gestantes aumentou 345% nas seis primeiras semanas de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado.

Segundo a pasta, o odor e o aumento do gás carbônico exalados pela pele das gestantes, somado ao aumento da temperatura do corporal, podem atrair o mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti.

Como se prevenir

O aumento dos casos entre as gestantes fez com que o governo federal elaborasse, em parceria com a Federação Brasileira de Ginecologia Obstetrícia (Febasgo), um manual de tratamento na gestação e no puerpério.

De acordo com o Ministério da Saúde, os cuidados que as grávidas devem tomar basicamente são os mesmos recomendados para a população em geral, como:

  • Telas em portas e janelas para evitar que o mosquito entre nas casas
  • Uso de inseticidas, roupas apropriadas e repelentes

Para a entidade, as grávidas devem priorizar o uso de repelentes aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como picaridina, icaridina, N,N-dietil-meta-toluamida (DEET), IR 3535 ou EBAAP.

Outra opção é evitar o uso de roupas nas cores vermelha, azul, alaranjada ou preta. Segundo a cartilha, cores claras, como a branca, não atraem o mosquito.

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