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Combate a dengue

Jacarezinho e Cambará recebem aplicação de inseticida para combater a dengue

O trabalho se fez necessário por ter sido verificada a situação de epidemia de dengue nos municípios

Publicado em 01/08/2022 às 07:00
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Em Jacarezinho, 31 bairros receberam a aplicação; em Cambará, o total foi de 27 bairros. (Foto: Da Assessoria)

A Seção de Vigilância Epidemiológica (SCVGE) da 19ª Regional de Saúde realizou, entre os meses de junho e julho, a aplicação do inseticida a Ultrabaixo Volume (UBV) nos municípios de Cambará e Jacarezinho. A ação ocorreu de 13 de junho a 4 de julho em Cambará. Em Jacarezinho, foi iniciada no dia 18 de julho e finalizada na última quarta-feira, 27.

O trabalho se fez necessário por ter sido verificada a situação de epidemia de dengue nos municípios e tem o intuito de conter a infestação de mosquitos Aedes aegypti, reduzindo os casos de doenças transmitidas por estes insetos. A aplicação do inseticida a UBV, popularmente chamado de “fumacê”, foi feita pelos servidores do Núcleo de Vigilância Entomológica de Jacarezinho. Em Jacarezinho, 31 bairros receberam a aplicação; em Cambará, o total foi de 27 bairros.

Da Assessoria

A chefe da SCVGE, Cristiane Breganholi, explica que o inseticida a UBV deve ser aplicado apenas em casos de epidemia para promover a interrupção da transmissão de dengue. “O cenário da dengue em Jacarezinho e Cambará, portanto, era alarmante. A medida foi necessária para conter essa situação nos dois municípios e deve complementar o trabalho dos agentes municipais de saúde na eliminação de criadouros e nos mutirões de limpeza, que fazem parte da rotina de controle da dengue”, ressalta Cristiane.

Para o diretor da 19ª Regional de Saúde, Marcelo Nascimento, apesar de eficaz, a aplicação do inseticida a UBV é uma medida muito mais severa. Além disso, ele explica que o inseticida não é eficiente contra as larvas nos criadouros, apenas contra os mosquitos adultos. “Portanto, é de extrema importância que os moradores estejam atentos a seus quintais e a possíveis criadouros, como os vasos de planta, calhas e bebedouros de animais. Com o trabalho das secretarias municipais e dos moradores junto à 19ª Regional de Saúde, é possível conter a epidemia”, enfatiza.


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