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CORONAVÍRUS

Diretor da Forrest alerta para imprecisão de testes rápidos

Segundo o diretor, o teste rápido pode ser utilizado, mas não na escala e na forma como tem sido aplicado.

Publicado em 19/06/2020 às 06:28

Diretor da Forrest alerta para imprecisão de testes rápidos (Foto: Divulgação)

“Alertar o incêndio quando um prédio já está tomado pelo fogo não resolve”. Essa é a avaliação do diretor de operação da Forrest Brasil, Renato Menezes, sobre a utilização de testes rápidos para diagnóstico e mapeamento da Covid-19, que tem sido frequente por municípios e órgãos de saúde no enfrentamento à pandemia.

Segundo o diretor, o teste rápido pode ser utilizado, mas não na escala e na forma como tem sido aplicado. “São testes que apresentam margem de 20% de erro. Ou seja, a cada cinco, um estará errado. Você compraria um carro que a cada cinco partidas falha em uma? Provavelmente não, então por que estamos usando tanto uma ferramenta com essa margem em uma situação tão delicada que envolve a saúde de milhões de pessoas?”, questiona Renato.

Hoje boa parte dos testes aplicados nos pacientes com suspeita de Covid-19 são esses exames rápidos, que, como citado, podem não trazer o resultado preciso. Além disso, só detectam a doença em seu auge.

Recentemente uma reportagem do Fantástico, na Rede Globo, mostrou a possibilidade de diagnósticos ineficientes se tidos apenas os testes rápidos como base.

MISSÃO DE COLABORAR

Para tentar sanar ao menos em parte este problema de saúde pública a Forrest passou a desenvolver em seu laboratório em Jacarezinho os testes RT-QPCR, que já são comercializados com aval da Anvisa. Com possibilidade de resultado em até 24 horas em casos de solicitação de urgência, a aplicação dos testes garante aos órgãos de saúde uma precisão e um mapeamento muito maior sobre o avanço da Covid-19, incluindo o diagnóstico em pacientes assintomáticos.

“Mais do que a precisão, esses testes permitem o georrefernciamento da doença, ou seja, permitem levantar com maior índice de confiança onde houve o diagnóstico e entender por onde a Covid-19 está avançando em determinado local. A testagem em massa é uma ferramenta fundamental para o combate à pandemia, mas desde que feita com o RT-QPCR”, completa Renato.

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