A Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) confirmou, nesta terça-feira (11), seis novas mortes por dengue no estado.
Com a confirmação, chegou a 13 o número de óbitos causados pela doença no estado desde julho de 2019.
As seis novas mortes representam um aumento de 85% nas mortes confirmadas desde o último boletim divulgado pela secretaria, no dia 4 de fevereiro.
As 13 mortes foram registradas nos seguintes municípios:
- Nova Cantu: 3
- Colorado: 1
- Itaguajé: 1
- Florestópolis: 1
- Peabiru: 1
- Rondon: 1
- Maringá: 1
- Paiçandu: 1
- Sertaneja: 1
- Ivatuba: 1
- Jesuítas: 1
O boletim divulgado nesta terça-feira também aponta um aumento de 40% no número de casos de dengue em uma semana. Com a atualização, são 20.563 casos de dengue no Paraná - 5.866 a mais do que no boletim anterior.
Mais de 90% destes novos casos confirmados são autóctones, ou seja, contraídos dentro do estado.
Estado de alerta
De acordo com a secretaria, a incidência acumulada da doença chegou ao índice de 149 casos autóctones a cada 100 mil habitantes no Paraná.
No dia 4 de fevereiro, quando a Sesa identificou a incidência de 102 casos a cada 100 mil habitantes, o estado entrou em situação de alerta para epidemia da doença.
Recomendações
Segundo o secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, cerca de 90% dos focos do mosquito são removíveis. "A nossa vacina é fazer a limpeza. Nós temos que acabar ou diminuir a proliferação do mosquito, que é o vetor de transmissão do mosquito", disse.
O secretário alerta que as condições climáticas mais favoráveis para a proliferação do mosquito, com altas temperaturas e chuvas, se estendem pelas próximas semanas de fevereiro e março. "Até lá, temos que combater estes focos", afirmou.
Cerca de 80% dos focos de dengue do estado são removíveis, segundo a Sesa. — Foto: Reprodução/RPC
De acordo com o Beto Preto, mais de 80% dos casos de dengue no estado são do tipo 2, mais agressiva que o tipo 1, que foi o tipo mais comum em anos anteriores.
Sintomas
De acordo com a Sesa, é preciso ficar atento aos sinais da doença. A dengue clássica começa com febre, dor de cabeça, náuseas e cansaço. Nos casos mais graves, os sintomas podem ser acompanhados de sangramentos pelo nariz e boca, dores abdominais, pele pálida e dificuldade respiratória.
Aos primeiros sinais, a orientação é buscar ajuda médica.