O Paraná registra 157 mortes e 217.891 casos confirmados de dengue desde julho de 2019, quando teve início o atual período epidemiológico. Os dados constam no boletim quinzenal da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), divulgado na terça-feira (30).
No comparativo com o relatório anterior, o estado teve aumento de 5.817 casos e nove óbitos causados pela doença, segundo a Sesa.
De acordo com a secretaria, essas novas mortes estavam em investigação entre fevereiro e maio. Veja abaixo onde ocorreram as mortes:
- Maringá: Dois homens, um de 89 anos, portador de doença autoimune, e outro de 81 anos, sem comorbidade; e uma mulher de 63 anos, com hipertensão e artrite reumatoide.
- Foz do Iguaçu: Um homem de 68 anos com hipertensão e diabetes.
- Cascavel: Uma mulher de 66 anos, também com hipertensão e diabetes.
- Francisco Alves: Uma mulher de 61 anos, com hipertensão, diabetes e insuficiência cardíaca.
- Ibiporã: Uma mulher de 70 anos, com hipertensão.
- Marechal Cândido Rondon: Uma mulher de 34 anos, com doença crônica do fígado.
- Ubiratã: Uma mulher de 29 anos, portadora de diabetes.
Relatório
Conforme o levantamento, 243 municípios do estado estão em epidemia da doença, enquanto 30 cidades estão em alerta para a doença.
O boletim apontou que do total de casos, 197.379 são casos autóctones – quando as pessoas contraem a doença na cidade onde moram, e 811 casos importados.
Segundo a Sesa, quatro municípios deixaram de apresentar casos com origem no próprio município. As cidades são Céu Azul, Engenheiro Beltrão, Icaraíma e Paranavaí.
De acordo com a secretaria, dos 350.129 casos notificados no Paraná, 81.180 foram descartados e 51.058 estão em investigação.
Os municípios com maior número de casos suspeitos notificados são Londrina: 51.974, Foz do Iguaçu: 25.638 e Maringá: 16.955.
Já os municípios com maior número de casos com autoctonia definida são Foz do Iguaçu: 18.991, Londrina: 16.200 e Maringá: 8.742.
Chegada do inverno
A secretaria informou que a mudança na temperatura é um dos fatores que influenciam na quantidade de casos, pois com a chegada dos dias frios o mosquito transmissor da dengue diminui a circulação e assim a proliferação fica reduzida.
Porém, os cuidados de prevenção e controle da dengue devem ser mantidos pela população mesmo diante da pandemia da Covid-19 e da chegada do inverno. A Sesa lembra que cerca de 90% dos criadouros estão nos domicílios.
Cerca de 90% dos criadouros estão nos domicílios — Foto: Divulgação/SESA
Saiba como reconhecer os sintomas da dengue — Foto: Arte/G1