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PEDÁGIOS

Pedágios podem ficar 40% mais caro no Paraná

“Ainda não nos livramos! O pedágio corre um sério risco de ser ainda pior e mais caro”, alerta. Saiba mais

Publicado em 30/11/2021 às 08:22
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(Foto: CCR SUL / DIVULGAÇÃO / JC)

O fim do contrato do pedágio esteve na pauta da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) desta segunda-feira (29/11). O deputado Arilson Chiorato fez questão de destacar que o abertura das cancelas no fim de semana ocorreu em detrimento do fim do contrato, previsto desde 1997, e o uso político é inadmissível, assim como a falta de licitação para serviços essenciais aos usuários, como de guincho. O serviço no momento é prestado pela Polícia Militar (PM), mas somente em casos de acidentes.

Além disso, o deputado Arilson destacou que há um sério risco do pedágio ficar ainda mais caro no paraná após a nova licitação.

“Ainda não nos livramos! O pedágio corre um sério risco de ser ainda pior e mais caro”, alerta.

Ele embasa a afirmação em dados apresentados na nova proposta, que prevê os valores das tarifas corrigidas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), que tem projeção de 15,12% no período entre 2021 e 2023, e aumento de 40 % (degrau tarifário) após a entrega das obras.

“Se pensarmos que o desconto sugerido para ir à leilão é de 37% em comparação com atual, já nos anos iniciais, a tarifa ficará mais cara. Recentemente, teve a licitação da Presidente Dutra (BR 116) e a vencedora arrematou com um desconto de 15,31%, ou seja, se esse índice se repetir nas rodovias paranaenses, o povo vai pagar mais caro. Agora, se acrescentarmos as 15 novas praças, como prevê a proposta, o Paraná continuará com o título de pedágio mais caro do mundo”, explica.

“Não podemos permitir um pedágio que sufoque a economia paranaense e seu povo. Queremos um pedágio a preço justo, como ocorre em Santa Catariana e Rio Grande do Sul, com tarifas entre R$ 3 e R$ 4 reais, e que se cumpra as obras previstas em contrato, diferente do que ocorreu nos últimos 24 anos. A uma semana do fim do contrato, descobriu-se que apenas 51% das obras de duplicação foram entregues”, recorda.



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