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PELÉ

Cinco filmes com Pelé, que faz 80 anos

Pelé, Rei do Futebol, campeão de três Copas do Mundo, autor de 1.283 gols, é o brasileiro mais conhecido e reconhecido, completa 80 anos nesta sexta (23).

Publicado em 22/10/2020 às 22:03

Cinco filmes com Pelé, que faz 80 anos (Foto: Pelé, na Copa de 1970)

Pelé, Rei do Futebol, campeão de três Copas do Mundo, autor de 1.283 gols, é o brasileiro mais conhecido e reconhecido no exterior em todos os tempos. Assim, seria normal ele aparecer no cinema. Ele completa 80 anos nesta sexta-feira (23). Em sua homenagem, aqui estão os cinco principais filmes com Pelé.

  • Fuga para a Vitória (1981)

Pelé, Sylvester Stallone, Michael Caine e outro ex-jogador, o inglês Bobby Moore, estão neste filme de John Huston. A trama envolve uma partida de futebol entre jogadores alemães e prisioneiros de um campo de concentração na 2ª Guerra Mundial. Estava tudo orquestrado para promover o Terceiro Reich, mas virou uma oportunidade de fuga para toda a equipe dos aliados. Pelé é o craque do time (mas, no roteiro, ele vem de Trinidad e Tobago...). Há uma história de bastidores segundo a qual Pelé teria quebrado um dedo de Stallone – que era o goleiro do time dos aliados – com um chute muito forte.

  • A Vitória do Mais Fraco (1983)

John Huston, diretor de ‘Fuga para a Vitória’, deve ter gostado de trabalhar com Pelé em seus filmes e abriu as portas para a presença do Rei do Futebol em ‘A Vitória do Mais Fraco’. Huston desta vez não dirige, só atua. Interpreta o Padre Cárdenas, protetor de um grupo de crianças órfãs, que se associam para salvar a Escola St. Francis para meninos. Para isso, eles têm que desfiar, em uma partida de futebol, o time do Padre Reilly (Peter Fox), com crianças riquinhas e mimadas. E quem vai ajudar o time do Padre Cárdenas? Pelé, ele mesmo.

  • Os Trapalhões e o Rei do Futebol (1986)

Comédia dirigida por Carlos Manga e estrelada pelos Trapalhões Didi, Dedé, Mussum e Zacarias, feito especialmente para comemorar os 20 anos da trupe. Pelé é um dos roteiristas, ao lado de Renato Aragão. O Rei também atua, no papel de um jornalista esportivo (Nascimento, uma alusão a seu sobrenome na vida real) que assume escondido o lugar de um jogador do time Independência. O time, por sua vez é, comandado pelo técnico Cardeal (Didi) e que tem Elvis (Dedé), Fumê (Mussum) e Tremoço (Zacarias) como assessores. Nascimento, ao entrar em campo, realiza um sonho de infância, o de ser um jogador profissional.

  • Pelé Eterno (2004)

Documentário que traz mais de 400 gols do Rei do Futebol, inclusive alguns raros ou considerados perdidos. Tem gols de todos os tipos e para todos os gostos, além de alguns depoimentos curiosos – segundo um deles, Pelé tinha seus momentos de sonambulismo. Na época do lançamento, havia questionamentos sobre se Pelé, que jogou entre os anos 50 a 70, poderia (ou deveria) ser comparado aos melhores jogadores que atuavam em 2004, como Ronaldo, Kaká ou Ronaldinho Gaúcho. A resposta de Pelé: “Agora dá para comparar”. Muitos dos que viram o filme diziam o contrário: “Agora é que não dá para comparar MESMO”.

  • Pelé: o Nascimento de uma Lenda (2016)

Biografia de Pelé, desde a infância em Bauru até a sua explosão meteórica na carreira profissional, culminando com a conquista da Copa do Mundo de 1958. Como a autoria do filme coube aos norte-americanos (embora com alguns atores brasileiros, como Milton Gonçalves), isso virou um problema em vários aspectos, como os fatos históricos errados e os estereótipos de como os americanos veem os brasileiros. O principal problema é dar um tom de drama americano desnecessário e incorreto em várias questões, como “maldizer” a ginga brasileira e forçar uma rivalidade que não existia entre Pelé e Mazzola, até com viés de luta de classes.

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