Lorena Roberta dos Santos Fogaça é estudante pesquisadora, tem raízes no interior do Paraná, com 18 anos é estudante do IFPR - campus Jacarezinho no curso de informática integrado.
Apaixonada por ensinar, realiza projetos de pesquisa e de extensão, tem gosto pela área de exatas, principalmente, matemática.
Atualmente é finalista na FBJC (Feira Brasileira de Jovens Cientistas), com um projeto que envolve a construção e a análise matemática de um aquecedor solar de água. Um trabalho realizado com materiais recicláveis, o estudo tem o objetivo de atestar a eficiência desse tipo aquecedor na região do norte pioneiro do Paraná.
O projeto precisa da contribuição da população para receber a premiação, você pode ajudar através de curtidas.
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Conheça o projeto
Atualmente a energia solar tem sido aproveitada nas residências e, na maioria das vezes, convertida em de outros dois tipos de energia, a saber: a elétrica, por painéis fotovoltaicos, e a térmica, mediante o uso de aquecedores solares. Ambas as formas de aproveitamento vêm ao encontro das necessidades atuais tanto de se produzir energia elétrica de uma forma renovável e limpa, quanto a de se reduzir o seu consumo, respectivamente.
Entretanto, os aquecedores solares tradicionais que são por hora comercializados, nem sempre são acessíveis às populações mais carentes devido ao seu custo elevado. Somente em 2005, um modelo de aquecedor solar de baixo custo foi patenteado em domínio público o qual, a grosso modo, pode ser construído utilizando-se garrafas PET e embalagens do tipo longa vida, ambos materiais descartáveis e também recicláveis.
Neste projeto, propõe-se a construção e avaliação deste tipo de aquecedor, o qual já foi testado com sucesso em várias regiões do Brasil. Pretende-se realizar a sua instalação no campus do IFPR no qual o projeto se desenvolverá, e se prosseguirá com a coleta de dados acerca da temperatura da água durante vários dias e sob diversos regimes climáticos. Uma vez colhidos os dados serão realizadas análises estatísticas e matemáticas para avaliar sua eficiência térmica.
Desta forma, espera-se ter uma estimativa real de sua viabilidade de aplicação sob as condições de insolação do Norte Pioneiro do Paraná. Uma vez determinada sua eficiência e viabilidade, pretende-se realizar sua divulgação no ambiente escolar e nas demais comunidades.
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